terça-feira, 27 de novembro de 2018

Prontuário De Meu Pai

Meu pai, 79 anos, estava com pressão alta e o levei para a emergência do hospital.
Ele foi conduzido para enfermaria e fiquei com o seu celular e a sua carteira. Na doença, não existe posses.
Era o seu responsável pela primeira vez na vida. Precisava preencher o prontuário médico.
A atendente me alcançou a folha alertando que se tratava de perguntas simples. Peguei a caneta e mordi a tampa, em vez de deslizar a tinta na página.

- Biotipo sanguíneo? 
Eu não sabia. 
- Alergia a medicação?
Eu não sabia.
- Já teve sarampo, caxumba, catapora? 
Eu não sabia. 
- Realizou alguma cirurgia?
Eu não sabia. 
- Vem usando medicação?
Eu não sabia.

Vi que eu não conhecia o meu pai. Ele que me conhecia de cor e teria facilidade em preencher qualquer ficha a meu respeito.
Mesmo possuindo quatro décadas e meia de oportunidades, o pai surgia como um desconhecido íntimo. Um anônimo. Eu não me esforcei em descobrir quem me cuidava durante todo esse tempo. Nossa relação foi uma via de mão única.
Terminei reprovado no teste de filho. Deixei o teste em branco, para o meu constrangimento. A atendente tentou disfarçar o desconforto: “depois perguntamos para ele”.
O prontuário médico tornou-se o meu obituário filial. Eu me dei conta que nunca me preocupei em desvendar quem habitava a função “pai”, em determinar as suas escolhas, em revelar a pessoa atrás da roupagem familiar.
Meu pai veio com uma encomenda pronta quando nasci e jamais desfiz o embrulho para buscar o que havia dentro. Não desfrutava de condições de responder nada por ele, pois o reconhecia como eterno provedor, uma fortaleza inexpugnável, onde me socorria em caso de necessidade. Só eu pedia ajuda, não ajudava. Só eu cobrava afeto, não devolvia. Só eu esperava recompensas, não observava também a sua carência e sua fragilidade.

__Fabrício Carpinejar

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Estas crianças têm nome


No dia 11.2.2005, o helicóptero do presidente Lula desceu na comunidade de Canaã, no agreste pernambucano, ao lado da cidade de Toritama; o presidente caminhou até um grupo de crianças e agachou-se em frente a elas. Um fotógrafo captou a cena, e a foto foi publicada nos jornais. Ao vê-la, decidi visitar as crianças e, com base no que observei, escrevi uma carta ao presidente, sob o título “Estas crianças têm nome – como dar-lhes um futuro?”.

Descrevi a realidade de onde elas viviam, especialmente a escola onde estudavam, reconheci que o presidente ainda não era o culpado daquele triste cenário de penúria educacional e pobreza social, mas que seria o responsável se, dez anos depois, o quadro se mantivesse; na carta, sugeri dez medidas para mudar aquela situação, seguindo as linhas do projeto que tentei executar ao longo de 2003, quando fui ministro da Educação.
Lula exigiu que todos os pobres ficassem do outro lado da cerca, quando visitou a comunidade de Canaã para uma sessão de fotos.

Na semana passada, voltei ao local e vi a tragédia resultante de dez anos de abandono da educação e da falta de políticas públicas consistentes para a emancipação dos pobres.
A menina – na foto está bem em frente ao presidente – de nome Taciana, então com 6 anos, deixou a escola aos 14, engravidou aos 15 e aos 16 tem um filho de 1 ano e 2 meses chamado Angelo Miguel. O irmão dela, conhecido como Cambiteiro, estava no grupo, mas não quis aparecer na foto. Fora da escola antes dos 15 anos, tornou-se vigilante informal nas pobres ruas de Canaã, até ser assassinado.

O menino chamado Rubinho, então com 7 anos, para quem o presidente Lula parecia olhar, deixou a escola antes da quinta série e, aos 17, tem um filho de nome Natan Rafael. Seu irmão Diego, que não aparece na foto por ser então muito pequeno, hoje, com 15 anos, já esteve preso; na cadeia, foi jurado de morte pelos presos; esfaqueado, fugiu do hospital e desapareceu. Jailson, o que ri para o presidente, e Josivan, na ponta direita da foto, deixaram a escola antes de terminarem a quarta série. Jaques, então com 9 anos, deixou a escola com 13; o menino conhecido como Nego, então com 8 anos, não estudou e tem hoje dois filhos.

Nesses dez anos, a vida daquelas crianças tornou-se uma monótona repetição de fatos e fracassos: todas deixaram a escola antes de concluírem o ensino fundamental, fazem parte do exército de analfabetos funcionais que ocupa o país; todas foram trabalhar ao redor dos 15 anos, em trabalhos informais sem qualificação; tiveram filhos ainda na adolescência; nenhuma teve o futuro a que tinha direito ao nascer.

Toritama é um Mediterrâneo onde aquelas crianças naufragaram na viagem para o futuro, diante dos olhos do presidente Lula e de todos nós.
Lula é hoje o ex-presidente mais rico da história do país, apesar de sua origem humilde. Somente das empresas que desviaram dinheiro da Petrobras, Lula movimentou quase R$ 52 milhões de reais, desde que deixou a presidência, conforme apurou a Polícia Federal.

Relato do senador Cristovam Buarque (ano de 2015)
Fonte: Síntese News

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Relatos de um amigo de infância

O médico psiquiatra, Dr. Fábio Pinheiro, que estudou com Fernando Haddad na mesma escola da Vila Mariana (Colégio Ateneu Ricardo Nunes) fez uma declaração em sua página do Facebook que vem deixando muita gente de boca aberta. O profissional, que é membro do Conselho Federal de Medicina, analisa o comportamento do poste de Lula de uma forma que ninguém antes havia feito:

“Eu estudei na mesma escola que o Haddad. Foram muitos anos sob o mesmo teto. E contradizendo sua afirmação de que Bolsonaro é louco, eu afirmo que quem realmente precisa de tratamento psiquiátrico é ele, Fernando Haddad: O execrável poste de presidiário.
Sabe porquê? Porque tivemos a mesmíssima educação no Colégio defronte ao Clube Sírio Libanês, em São Paulo. Ele até tentou esconder que estudou em escola de rico, como se fosse uma vergonha, e não uma honra.

Você aprendeu a ler e escrever tão bem quanto eu, Haddad. Cantava o Hino Nacional (Dona Corina era nossa professora de música). Ela faleceu em dezembro, e não teve a infelicidade de vê-lo no que se tornou: Suspeito de roubo, unindo-se a condenados e réus-confessos. Lembra-se dela?
Você bem sabe, como eu, que o SOCIALISMO (eufemismo para comunismo) matou 100 Milhões de pessoas. Você ainda sabe ler, Haddad? 
Sabe também que LULA juntou-se às FARCS (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e com o FIDEL para fundar o FORO DE SÃO PAULO e massacrar nossa gente.

Eu sempre trato pessoas viciadas em Crack, e vejo o que ele e a Cocaína fazem aos jovens. Os mesmos jovens vitimados pelo tráfico, que financia campanhas políticas do seu partido, o PT. (Quem discordar das afirmações, é só ler o livro: O ESPECTRO DE CHAVES, recém lançado)
Você conhece a história de MAO TSE TUNG, um de seus heróis. O que pouca gente sabe é que ele mandava enfiar crina de cavalo na uretra dos burgueses chineses para que morressem lentamente de infecção, pois não havia cistoscopia. Leia a biografia de MAO. Ele foi o maior genocida da história, que matava sua própria gente em tempo de paz.
Outro herói seu, o LENIN, deixava hordas de criminosos (doidos de cocaína) estuprarem as burguesas e suas filhas. Está tudo nos livros.
Então pergunto: Você, Haddad, quer que o crime organizado (aliado ao seu partido) faça o mesmo aqui? Você bem sabe que o comunismo só trás miséria, fome e morte. Você estudou na mesma escola que eu, impossível não saber que o comunismo jamais deu certo em lugar algum.

Haddad, quem precisa de psiquiatra é você. Sabendo de tudo isso ainda se presta a esse papel, só pode ser um psicopata. 
Você ainda sabe ler, Haddad? Já leu o livro PONEROLOGIA (de Lobaczewski)?
Lá tudo é contado. Você descobre que o objetivo de quem se alia ao comunismo é acabar com nossa família, nossa religião, nossa identidade, nossos jovens, tornando-os reféns do seu domínio. 
Você ainda sabe, Haddad, que as urnas eletrônicas ‘Smartmatic’ são fraudadas com a coordenação de Richard Stallman.

Chega de fingir! Chega de disfarçar o óbvio a pedido de minha mãe! Só tenho um filho que mora aqui no Brasil. Os outros já se foram. Se você vencer a eleição, mando esse meu filho para o exterior também. Mas, eu vou permanecer aqui até o fim. Essa é minha Pátria! A Pátria de meus pais, de meu povo, e se precisar morro por tudo isso. Já tive uma vida maravilhosa, não me importo de morrer ou sofrer um pouco.

Haddad , tudo trata-se de você! 
Peça desculpas à sua família. Sei que são pessoas decentes e honradas. Mas, devolva o dinheiro que porventura tenha roubado. Lute comigo! Lute com os ‘Verdes e Amarelos’, não com os vermelhos de sangue.
O que é que você quer? Dinheiro? Poder? Quer se aparecer?
Diante disso tudo, Haddad, eu repito: O psicopata é você!
Pena que a psicopatia no seu estágio não tem cura...”

Dr. Fábio Pinheiro
Membro do Dignidade Médicap, via Carmela Manna Ferreira