quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Antropólogo critica visão da esquerda



Antropólogo critica visão da esquerda sobre fenômeno eleitoral de Jair Bolsonaro

“Porque meia dúzia de gafanhotos sob uma samambaia fazem o campo tinir com seu inoportuno zumbido, ao passo que milhares de cabeças de gado repousando à sombra do carvalho inglês ruminam em silêncio, por favor, não vá imaginar que aqueles que fazem barulho são os únicos habitantes do campo; ou que, logicamente, são maiores em número; ou ainda que signifiquem mais do que um pequeno grupo de insetos efêmeros, secos, magros, saltitantes, espalhafatosos e inoportunos”.
– Edmund Burke (1729-1797)

“A candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência da República é uma ameaça à democracia” – vocifera a esquerda brasileira em peso, não apenas a político-partidária, mas também a cultural. Aquartelada nas cátedras e bancos universitários, nas redações e nos estúdios, nas telas e nos palcos, esta última age como caixa de ressonância do PT e seus partidos-satélite, fazendo soar o alarme contra “o fascismo” (conforme a velha tradição comunista), e gerando nos espíritos mais suscetíveis a dúvida atroz: haveria algo de concreto nesse grito de alerta? Pretendo, neste artigo, responder ao questionamento. Antes, porém, segue uma breve anedota, a fim de melhor contextualizar o fenômeno político Bolsonaro e o tsunami conservador que ora arrasta a esquerda como se ela fora um novelo de lã.

Era noite de Sexta-feira da Paixão. Ao sair de um prédio na rua Barata Ribeiro, Copacabana, um espetáculo inusitado me fez estancar à beira da calçada. Amansando o burburinho boêmio tal qual um encantador de serpentes, a procissão marchava silenciosa diante dos olhares lânguidos nos botequins, recordando o martírio de Nosso Senhor Jesus Cristo. Cortando o silêncio reverente, apenas o som do bumbo ditava o ritmo dos procissantes – gente velha e gente moça; rica e pobre; preta, branca, amarela e escarlate, reunida num corpo comum que política identitária alguma conseguiria debilitar.

Quem ali desfilava era um país sub-representado, cristão e conservador, invisível ao radar da classe falante. Abaixo da crosta superficial em que se agita boa parte dos autoproclamados progressistas – gente para quem “os grupos de família no WhatsApp são uma ameaça à democracia” (sic) –, havia uma espécie de magma cultural buscando brechas por onde irromper. É esse Brasil que, pulsando resiliente qual o bumbo da procissão católica, deverá no próximo domingo, por meio do voto soberano, abafar o falatório impotente dos bem pensantes de esquerda.

Durante a Nova República, e particularmente nas duas últimas décadas, o Brasil viveu uma democracia claudicante e disfuncional, cujos mecanismos formais, no papel tão virtuosos, jamais garantiram um exercício pleno da representatividade. Em termos culturais, vimos o surgimento de um abismo intransponível entre um povo conservador e uma intelligentsia ultraprogressista hostil aos seus gostos e valores. Em termos político-partidários, tivemos a divisão do poder entre PSDB e PT, dois partidos ideologicamente de esquerda (um socialdemocrata e um socialista), com a mesma origem intelectual e, exceto por divergências pontuais referentes a política econômica, a mesma visão progressista de mundo. Por muitos anos, o eleitorado de direita se viu obrigado a votar nos tucanos, cuja oposição tímida ao PT se fez sempre acompanhar da recusa veemente ao rótulo de ‘direita’ que o campo lulopetista lhes outorgava. “Para a direita não adianta me empurrar que eu não vou” – foi a declaração-síntese desse espírito, proferida pelo candidato de oposição ao PT no pleito de 2014 (o que não impediu, é claro, que também ele e seus eleitores fossem chamados de ‘fascistas’).

Em 2010, essa disputa política manca, inexistente nas grandes democracias do mundo, foi celebrada por Lula: “Não vamos ter um candidato de direita na campanha. Não é fantástico isso?”. E muitos formadores de opinião no Brasil pareceram concordar: “Sim, é fantástico”. Em 2 de outubro de 2002, na iminência de sua primeira eleição presidencial, o mesmo Lula confessara ao jornal francês Le Monde, em matéria não traduzida e jamais repercutida pela imprensa brasileira: “a eleição é uma farsa pela qual é preciso passar para se chegar ao poder”. A confissão condiz com a fala recente de José Dirceu, segundo a qual o importante não é vencer eleições, mas tomar o poder, revelando o sempiterno desprezo lulopetista pela democracia, concebida de maneira apenas instrumental e “estratégica” (assim ela é descrita num dos vídeos-propaganda do 3º Congresso do partido). Esse cálculo maquiavélico se materializou no aparelhamento da cultura e da educação, traduzido em campanhas de tipo stalinista contra críticos e dissidentes, e no assalto ao Estado, consagrado na cleptocracia que a Operação Lava Jato começou a desmontar. Em tal esquema, a corrupção serviu de ferramenta para a construção de um projeto totalitário de perpetuação no poder, cujo alcance transnacional se revelou na parceria com ditaduras socialistas latinoamericanas indecorosamente ligadas ao narcotráfico e ao terrorismo.

Para uma grande parcela da sociedade, a candidatura de Jair Bolsonaro representa a rejeição dessa situação aberrante e, ela sim, antidemocrática. Diferente do que se passa com o campo lulopetista, os eleitores do capitão reformado do Exército não demonstram qualquer predisposição a lhe dar um cheque em branco, mas parecem ter perdido a paciência com quem os assalta e ainda os acusa de ‘fascistas’ pela ousadia de reclamar. Preocupações quanto à qualidade de um possível governo Bolsonaro são legítimas, bem como críticas aos eventuais arroubos autoritários de alguns de seus correligionários. Mas tratar a sua candidatura como ameaça à democracia é um desrespeito aos mais de 50 milhões de brasileiros que optaram por ela. É, sobretudo, atitude histriônica e desonesta, que mascara um desejo velado de se aferrar ao poder, da parte do grupo político que, na história recente, mais atentou contra as instituições e o estado de direito, sob o silêncio cúmplice dos democratas de ocasião.

Flávio Gordon é doutor em antropologia social pela UFRJ, colunista da Gazeta do Povo e autor do livro A Corrupção da Inteligência (Record, 2017)

Fonte: epoca.globo.com

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

PT monta esquema para incriminar Bolsonaro



Desconheço a veracidade, mas pelo sim e pelo não, devemos estar prevenidos e se o PT tiver coragem e colocar em prática, o povo já vai estar sabendo,

A última mentira do PT quem descobriu foi Joice HALSSEMANN e falou o que vai acontecer. Então é melhor prevenir do que Remediar!

O PT tem uma última carta na manga.
Faltando 3 dias para eleições terá um falso ataque contra o Haddad e Manuela.
Eles se deixarão bater de verdade até causar hematomas.
Esses hematomas e para garantir que a hipótese de que seja mentira seja logo rechaçada.
O suposto "agressor" será Branco dos olhos azuis e usará uma camisa do Bolsonaro com uma suástica e foto de Hitler.
As Mídia cobrirá o caso 24h.
O principal rosto a ser mostrado será o de Manuela, Por ser mulher e ter menos rejeição que o Haddad.
O caso é colocado em segredo de justiça com a justificativa de não interferir nas eleições.
O suposto agressor ainda vai alegar que fez a mando do capitão e recebeu ameaça de morte como queima de arquivo.
Uma manifestação #elenão acontecerá no sábado, essa manifestação vai ter o mesmo número da primeira, mas a mídia divulgará como a maior manifestação da história.
Todo e qualquer questionamento será rotulado como Fake News (Por isso estão Martelando essa narrativa 24h.)
O povo, já sabendo do que vai acontecer, não mudara o voto, mas no sábado o Datafolha e o Ibope colocarão,de forma manipulada,51% a 49% pro Bolsonaro, alegando que o povo estava comovido com o caso, causando assim um empate técnico.
No domingo as urnas serão manipuladas.
51% a 49% para o Haddad, e na mesma hora, e em todos os canais, analistas políticos vão dizer que é normal a vitória pela comoção com a agressão,e questionar o resultado das urnas com Fake News é um atendado a democracia.
Depois não da para imaginar o que acontece.
Divulgue o máximo que puder,enquanto ainda é tempo.
Se não acontecer, o PT ficou com medo do vazamento do plano causar uma indignação maior do que eles possam suportar, e atrair a fúria do exército.
e poderá partir para a guerra.
O plano foi colocado em público por um rapaz (tem um vídeo circulando na internet).
Todo o resto são os desdobramentos naturais que isso tomaria.



sábado, 7 de outubro de 2017

Esquizofrenia Social

Pois é!

Esquizofrenia Social:

Vivemos numa época onde querem que os padres se casem e que os casados se divorciem.
Querem que os héteros tenham relacionamentos líquidos sem compromisso, mas que os gays se casem na Igreja.
Que as mulheres tenham corpos masculinizados e se vistam como homens e assumam papéis masculinos. Querem que os homens se tornem "frágeis" e delicados e com trejeitos, como se fossem mulheres. Uma criança com apenas cinco ou seis anos de vida já tem o direito de decidir se será homem ou mulher pelo resto da vida, mas um menor de dezoito anos, não pode responder pelos seus crimes.
Não há vagas para os doentes nos hospitais, mas há o incentivo e o patrocínio do SUS para quem quer fazer mudança de sexo.
Há acompanhamento psicológico gratuito para quem deseja deixar a heterossexualidade e viver a homossexualidade, mas não existe nenhum apoio deste mesmo SUS para quem deseja sair da homossexualidade e viver a sua heterossexualidade e se o tentarem fazer, é crime. 
Ser à favor da família e religião é ditadura, mas urinar em cima dos crucifixos é liberdade de expressão.
Se isso não for o Fim dos Tempos, deve ser o ensaio...

Por Almir Favarin
Teologo e Psicanalista